Imposto de Renda e Educação
Limites Dedutivos Incompatíveis com o Estado Democrático Brasileiro
Palavras-chave:
Imposto de Renda da Pessoa Física, Educação, limites dedutivos, Incompatibilidade, Estado Democrático de DireitoResumo
O artigo investiga o tratamento tributário dispensado à pessoa física quanto ao regime de deduções com despesas educacionais previsto na Lei nº 9.250/1995. O tema adquire especial relevância porque as restrições normativas atuam de modo a desestabilizar a estrutura do arquétipo constitucional de renda. O objetivo geral proposto consiste em desvelar a inconsistência jurídica dessas restringências quando confrontadas aos princípios e valores inerentes a um Estado Democrático de Direito, onde o primado da dignidade da pessoa humana e o direito à educação avultam. Para tanto, elegeu-se o método sistemático, perscrutando o ordenamento de direito positivo (dogmática jurídica) e a jurisprudência, tanto nacionais quanto alienígenas. A literatura multidisciplinar demonstrou ser de grande valia. A verificação de dados empíricos evidencia a baixa qualidade do ensino público no País, além do seu desapreço histórico. Em conclusão, urge que o Brasil formule sistemas dedutivo-fiscais de indução, com vistas a edificar um novo panorama institucional de real valorização da educação como elemento-chave da democracia.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Direito Tributário Atual
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
O autor (ou coautor) declara que o artigo submetido à avaliação, que segue em anexo, é de sua autoria, e inédito, comprometendo-se a não publicar este artigo em qualquer outro meio, impresso ou digital, mantendo a exclusividade para a Revista Direito Tributário Internacional Atual, cedendo, em caso de aprovação do trabalho, os direitos autorais à Revista para fins de publicação do trabalho nesta edição.