Imposto de Renda e Educação

Limites Dedutivos Incompatíveis com o Estado Democrático Brasileiro

Autores/as

Palabras clave:

Imposto de Renda da Pessoa Física, Educação, limites dedutivos, Incompatibilidade, Estado Democrático de Direito

Resumen

O artigo investiga o tratamento tributário dispensado à pessoa física quanto ao regime de deduções com despesas educacionais previsto na Lei nº 9.250/1995. O tema adquire especial relevância porque as restrições normativas atuam de modo a desestabilizar a estrutura do arquétipo constitucional de renda. O objetivo geral proposto consiste em desvelar a inconsistência jurídica dessas restringências quando confrontadas aos princípios e valores inerentes a um Estado Democrático de Direito, onde o primado da dignidade da pessoa humana e o direito à educação avultam. Para tanto, elegeu-se o método sistemático, perscrutando o ordenamento de direito positivo (dogmática jurídica) e a jurisprudência, tanto nacionais quanto alienígenas. A literatura multidisciplinar demonstrou ser de grande valia. A verificação de dados empíricos evidencia a baixa qualidade do ensino público no País, além do seu desapreço histórico. Em conclusão, urge que o Brasil formule sistemas dedutivo-fiscais de indução, com vistas a edificar um novo panorama institucional de real valorização da educação como elemento-chave da democracia.

Biografía del autor/a

Douglas Rezende

Advogado

Especialista em Direito Tributário pelo IBET

Presidente da Comissão de Direito Tributário da Subseção da OAB de Novo Hamburgo/RS 

 

Publicado

2016-06-01

Cómo citar

Rezende, D. (2016). Imposto de Renda e Educação: Limites Dedutivos Incompatíveis com o Estado Democrático Brasileiro. Revista Direito Tributário Atual, (35), 90–110. Recuperado a partir de https://revista.ibdt.org.br/index.php/RDTA/article/view/171

Número

Sección

Doutrina Nacional (Double Peer Reviewed)