O Apelo a Argumentos Extrajurídicos e ao Art. 123 do CTN no Combate ao Planejamento Tributário no Âmbito do CARF
Análise de Casos envolvendo JCP e Reserva de Usufruto
DOI:
https://doi.org/10.46801/2595-6280-rdta-39-19Palabras clave:
propósito negocial, convenções particulares, planejamento tributário, reserva de usufruto, juros sobre capital próprio, argumentação jurídicaResumen
O presente texto analisa decisões recentes proferidas pelo CARF a respeito da tributação dos juros sobre capital próprio em operações envolvendo a reserva de usufruto de direitos econômicos, casos nos quais a acusação fiscal teve por fundamento: (i) o art. 123 do CTN, no sentido de que reorganizações societárias, por se tratarem de convenções particulares, não seriam oponíveis à Fazenda Nacional, e (ii) argumentos não previstos no direito posto, como o propósito negocial. Como instrumental de análise, os autores valem-se de elementos da teoria da argumentação como forma de explicitar os argumentos registrados nas decisões estudadas.
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Derechos de autor 2021 José Maria Arruda de Andrade, Leonardo Ogassawara de Araújo Branco
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